O deputado Catarina Paladini (PSB) manifestou seu agradecimento a “todos aqueles gaúchos e gaúchas que, liderando o Movimento da Legalidade ou dele participando como heróis anônimos, tornaram possível mostrar ao Brasil e ao mundo o valor do povo brasileiro, na sua luta de resistência e de orgulho da Constituição que rege os destinos desta Nação”.
Para o parlamentar, as lições legadas pelos que participaram do Movimento de 1961, “devem ser motivo de orgulho para cada um de nós, que, hoje, temos a sorte de viver num Brasil governado pela democracia, pela pluralidade partidária e pelos movimentos ascendentes em busca da justiça e da igualdade social”.
Catarina também ressaltou a participação da juventude gaúcha e nacional na luta contra o golpe. Em seu discurso, o deputado lembrou que, liderados pela UNE, milhares de estudantes uniram forças com os trabalhadores que, por meio de seus sindicatos, decretaram uma greve unânime e pronta a desafiar a tentativa de golpe.
Como líder do PSB na Assembleia, Catarina destacou a figura de Roberto Amaral, vice-presidente do PSB e uma das grandes expressões da política nacional, que “liderou o movimento estudantil naqueles dramáticos dias em Porto Alegre e é motivo de orgulho para o partido”.
“A UNE mobilizava milhares de estudantes pelas ruas da capital, reunidos em passeatas, assembléias e atitudes que demonstravam a sua audácia: foram os estudantes que arrancaram os bancos da Praça da Matriz para reforçar as barricadas ao redor do palácio”, recordou Catarina Paladini.
Ele fez questão de destacar, também, a contribuição de dois grandes companheiros com história de luta ligada ao PSB: o Lauro Hagemann e Fúlvio Petracco. Hagemann foi a voz da Campanha da Legalidade pelas emissoras de rádio do rio Grande e Petracco liderou os estudantes.
Catarina cumprimentou a Assembleia Legislativa, que teve “participação intensa e marcante na sustentação do movimento desencadeado pelo governador Leonel Brizola”.
Em seu discurso, recordou a figura ímpar de Leonel Brizola que, de metralhadora a tiracolo e microfone aberto, lutou e convocou o povo gaúcho a lutar contra o golpe pretendido pelos ministros militares contra o vice-presidente da República, o gaúcho João Goulart.
O parlamentar ressaltou, ainda a presença do Partido Socialista Brasileiro no Movimento da Legalidade.
Fundado para atuar nas lutas sociais e na defesa das minorias, o PSB esteve ao lado de Brizola, junto aos estudantes e aos trabalhadores que formaram um exército de 50 mil homens e mulheres nas ruas de Porto Alegre.
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