A empresa Revita, que já respondia pelo recolhimento de lixo de forma emergencial, agora assinou contrato por cinco anos com a prefeitura. Vencedora da licitação, ela terá um prazo de dois meses para implantar o sistema, que promete ampliar as coletas conteneirizada e seletiva. A previsão é de que a cidade passe a contar com 780 contêineres novos. Os 400 existentes serão substituídos e os locais mantidos. Os outros 380 serão espalhados pela área central, em um perímetro da avenida Bento Gonçalves a Almirante Tamandaré e da rua João Pessoa à Marcílio Dias.
A estrutura disponibilizada para o recolhimento também será ampla: quatro caminhões coletores de material reciclável, uma caminhonete furgão destinada aos resíduos de saúde, dois caminhões para o recolhimento conteneirizado, um veículo lava-contêiner e uma autoclave. Os oito caminhões compactadores contarão com baixo nível de ruído, nos moldes dos que atuam em cidades europeias.
Daqui para frente
A Revita acompanhará todo o período de transição, até que o Sanep defina um local ao novo aterro sanitário de Pelotas e instale a unidade, o que deve levar de dois a três anos e representar um investimento de R$ 7 milhões. Enquanto isso, a autarquia terá de decidir qual o aterro gaúcho receberá, provisoriamente, o lixo produzido em Pelotas. Será o período em que a Estação de Transbordo funcionará e se transformará no destino aos resíduos recolhidos pelo município, antes de encaminhados à descarga final.
A produção diária de lixo é de 170 toneladas na zona urbana e quatro na área rural. Os descartes do setor de saúde atingem as seis toneladas por mês. A solução, portanto, é urgente: a previsão é de que a capacidade do aterro de Pelotas se esgote até novembro.
*Info DP
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