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terça-feira, 28 de junho de 2011

INVESTIGAÇÃO SOBRE O CARNAVAL SEGUE NA CÂMARA

A Comissão Especial, que investiga possíveis irregularidades na realização do Carnaval 2011, ouviu na segunda-feira (27) o produtor cultural Sérgio Cabral e representantes de dois conjuntos vocais que se apresentaram no evento da prefeitura na praia do Laranjal. O grupo tem reunião quinta-feira para decidir quem será o próximo depoente na reunião de segunda-feira, às 9h.
O depoimento de Cabral foi adiado na última semana devido a problemas para transmissão da TV Câmara. Na segunda pela manhã o produtor compareceu e respondeu a todos os questionamentos e deixou à disposição da Comissão Especial documentos, como recibos e autorização para executar o evento da prefeitura de encerramento da temporada de veraneio e chamamento à Folia 2011.
Apesar de Cabral dizer com todas as letras que organiza eventos separados para o Diário Popular e para a prefeitura, os vereadores Adalim Medeiros (PMDB), José Inácio Lopes de Jesus, o Zequinha (PDT), e Carlos Alberto dos Santos, o Beto (PT), insistiram com o produtor sobre uma possível vinculação entre o Concurso de Conjuntos Vocais e as festas do Laranjal e da Passarela do Samba.
Conforme o produtor, o Executivo apoia o concurso do Jornal disponibilizando banheiros químicos do Sanep, limpeza da via e interrompendo o trânsito para a decoração e a realização da festa que tem como objetivo resgatar os antigos carnavais de rua. Segundo Cabral, durante os 12 anos do Concurso de Conjuntos Vocais se pediu apoio da prefeitura.
Recursos públicos
Questionado sobre um patrocínio de uma empresa de colchões, Cabral informou que contou com outros apoios para trazer o músico Luiz Ayrão a Pelotas, sendo que a apresentação no Laranjal teria custado R$ 12 mil. Os vereadores insistiram sobre a participação do cantor no Concurso de Conjuntos Vocais e Cabral destacou que foi um convite a Ayrão sem pagamento de cachê e sem apresentação.
Para o vereador Roger Ney (PP), o dever da Câmara de Vereadores é fiscalizar o Executivo. Segundo ele, neste momento deve-se questionar sobre recursos públicos e o Diário Popular em nota foi claro que não utilizou um tostão público. Ainda assim, ele disse que precisam questionar a forma como foi aplicado o recurso da prefeitura. 

*Informações DP

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